DITADURA MILITAR - Insistem nessa expressão. São sistemáticos. Não sabem nada
do assunto e acho até que alguns que a ela se referem com toda convicção não
viveram aquele período que a justificou. Cumprem ordens e a MÍDIA insiste em
escrever e falar sobre “ditadura”, mas negam a informação correta para o
público de hoje. Não explica que aquele MOVIMENTO foi feito para impedir a mal
maior, a ditadura comunista e para atender o
clamor popular brasileiro contra o MCI (Movimento
Comunista Internacional) que desde 1935 já tentara essa aventura em
nosso País.
No início da década de 1960, em uma conjuntura que se
delineava em todo o subcontinente, no Brasil o governo populista de João
Goulart, em permeio a greves gerais, alta inflação e
crise de autoridade apregoava “Reforma de Base”, com reforma agrária e
educacional, regulamentação da remessa de lucros e oposição à política
norte-americana.
O PCB, de Prestes; o Grupo dos Onze, de Brizola; as Ligas
Camponesas, de Julião; o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores); a Frente
Parlamentar Nacionalista; o Movimento dos Graduados das Forças Armadas; a UNE e
o próprio Presidente da República, João Goulart, foram responsáveis pela radicalização do processo político, ao preconizarem soluções antidemocráticas para realizar, “a qualquer custo” as reformas sociais e econômicas,
que todos reconheciam como necessárias.
Para a maioria da população brasileira, as FORÇAS ARMADAS deveriam dizer não à proposta sociomarxista,
orientadora daquelas reformas que as forças do populismo e do anarcossindicalismo queriam impor ao BRASIL em pleno
quadro do conflito LESTE-OESTE. Era ideológico e
radical: ou o TOTALITARISMO COMUNISTA, ou
o CAPITALISMO com suas imperfeições.
Dessa forma, em face da ameaça concreta da esquerdização do País, as FORÇAS ARMADAS tomaram o
poder. Considerado uma atitude de “Contra-Revolução” para uns e de “golpe” para outros.
Inicialmente o governo revolucionário manteve a
Constituição, o funcionamento do JUDICIÁRIO e do LEGISLATIVO, mas impôs o
bipartidarismo e o processo de eleições indiretas. Foi o suficiente para
agravarem os atos terroristas, as tentativas de guerrilha urbana e rural,
conduzidas por facções apoiadas pelo Movimento Comunista Internacional (MCI) e defensores da Luta
Armada.
Enquanto o campo político caracterizava uma centralização do
poder pelo grupo militar, no setor econômico o País cresceu por quase vinte
anos à taxas mais elevadas do mundo, o “Milagre Brasileiro”, que alçou o BRASIL
da 48ª para a 8ª posição no ranking das nações. Tal sucesso foi atribuído ao nacionalismo,
à repulsa da população à ideologia e aos métodos violentos do Comunismo, e a eficiente ação das Forças Armadas
derrotando todas as tentativas de guerrilha.
No campo econômico, elementos essenciais como TRANSPORTES,
COMUNICAÇÕES, ELETRICIDADE, PETRÓLEO e ENERGIA ATÔMICA, passaram a ser
manejadas pelo próprio País, havendo continuidade no planejamento governamental
com o aumento da estatização.
Hidrelétrica de Itaipú - Paraná | Hidrelétrica de Tucuruí - Pará |
Usina Nuclear Angra dos Reis I - Rio de Janeiro | Usina Nuclear Angra dos Reis II - Rio de Janeiro |
Rodovia BR 230 - Transamazônica
|
Ponte Rio-Niterói
|
No final de 1978, vencida a luta
armada, o governo encaminhou ao Congresso Nacional a EMENDA CONSTITUCIONAL
Nº 11, que tratava da anistia aos que teriam cometido crimes políticos entre
setembro de 1964 e dezembro de 1978 e restabelecia as liberdades fundamentais,
inclusive a de imprensa.
Assim o BRASIL estava redemocratizado, e a AMAZÔNIA, por
exemplo, tinha sido alvo de uma integração e evolução jamais vistas no seu
processo histórico.
Naquela época, mais do que hoje,
mostrou-se problemático enfrentar o TERRORISMO com
a manutenção das liberdades democráticas. Para o enfrentamento da GUERRILHA, o Governo adotou medidas de exceção, com redução das liberdades civis, que conduziram buscas,
interrogatórios, prisões e baixas, estas no contexto da “guerra-suja” em torno de menos de quinhentos, no
Brasil ameaçado na sua Segurança Nacional pelo MCI.
Após a anistia, o retorno de exilados alimentou intensa propaganda contra os militares que combateram as facções comunistas responsáveis por atos de terrorismos, sequestros, assaltos a bancos e
justiçamentos, isto é “assassinatos” praticados por comunistas.
Derrotada, a esquerda brasileira
infiltrada na MÌDIA e nas UNIVERSIDADES passam a adotar as teses de ANTONIO GRAMSCI que conduziriam à mistificação da
história, escrita pelos vencidos, um “truque para o
trato com os inimigos do comunismo”.
Passaram então, de forma cívica e
surpreendente a insistir, com relativo sucesso, como se fossem “heroicos
defensores da sociedade democrática” e que “lutavam contra uma descabida
repressão autoritária”.
Com a anistia, ao contrário do que difundem, os comunistas brasileiros não lutaram pela liberdade e
contra a ditadura militar. Mesmo com subsídios externos foram derrotados ao
tomarem a iniciativa da luta armada e do terrorismo para impor a ideologia
totalitária e para transformar o Brasil em um satélite do Comunismo Internacional.
Mudou a estratégia e passou a orquestrar e radicalizar as Teses dos Direitos Humanos, sem se preocupar de que
sua VIOLAÇÃO parecia justa para manter o regime comunista
onde estivesse estabelecido, como em CUBA e na CHINA, mas intolerável para combatê-lo. Enfim criaram
e difundem uma outra versão da HISTÓRIA. Conseguiram até aprovar no Congresso
Nacional as leis mais absurdas que a verdadeira HISTÓRIA há de desmistificar um
dia:
- a que criou a inútil e mentirosa “Comissão da Verdade”
para denegrir os militares de forma vil e odiosa. O Brasil não merece tal
descalabro. O futuro mostrará as consequências nefastas da irresponsabilidade de
nossos legisladores...
- a que indenizou indevidamente subversivos, terroristas,
etc, etc...
A despeito de intensa devassa que os opositores fizeram
sobre o período de 1964-1984, em uma verdadeira “caça
às bruxas”, não foram identificados episódios político-administrativos
que envolvessem IMORALIDADE. Pesquisas de opinião pública continuam atribuindo
aos militares brasileiros o mais alto grau de confiança.
Seguiram-se de 1985 até hoje, anos de baixo nível de
crescimento, recuando em 2005 da 8ª posição para a 15ª...
Os efeitos das “DÉCADAS PERDIDAS” foram desastrosos para o
País, em virtude do abandono de vários projetos em curso e/ou pela falta de
manutenção de obras implantadas.
SALVE 31 DE MARÇO DE 1964!
ASMIR de Três Corações