terça-feira, 31 de março de 2015

DITADURA MILITAR

DITADURA MILITAR - Insistem nessa expressão. São sistemáticos. Não sabem nada do assunto e acho até que alguns que a ela se referem com toda convicção não viveram aquele período que a justificou. Cumprem ordens e a MÍDIA insiste em escrever e falar sobre “ditadura”, mas negam a informação correta para o público de hoje. Não explica que aquele MOVIMENTO foi feito para impedir a mal maior, a ditadura comunista e para atender o clamor popular brasileiro contra o MCI (Movimento Comunista Internacional) que desde 1935 já tentara essa aventura em nosso País.

No início da década de 1960, em uma conjuntura que se delineava em todo o subcontinente, no Brasil o governo populista de João Goulart, em permeio a greves gerais, alta inflação e crise de autoridade apregoava “Reforma de Base”, com reforma agrária e educacional, regulamentação da remessa de lucros e oposição à política norte-americana.

O PCB, de Prestes; o Grupo dos Onze, de Brizola; as Ligas Camponesas, de Julião; o CGT (Comando Geral dos Trabalhadores); a Frente Parlamentar Nacionalista; o Movimento dos Graduados das Forças Armadas; a UNE e o próprio Presidente da República, João Goulart, foram responsáveis pela radicalização do processo político, ao preconizarem soluções antidemocráticas para realizar, “a qualquer custo” as reformas sociais e econômicas, que todos reconheciam como necessárias.

Para a maioria da população brasileira, as FORÇAS ARMADAS deveriam dizer não à proposta sociomarxista, orientadora daquelas reformas que as forças do populismo e do anarcossindicalismo queriam impor ao BRASIL em pleno quadro do conflito LESTE-OESTE. Era ideológico e radical: ou o TOTALITARISMO COMUNISTA, ou o CAPITALISMO com suas imperfeições.

Dessa forma, em face da ameaça concreta da esquerdização do País, as FORÇAS ARMADAS tomaram o poder. Considerado uma atitude de “Contra-Revolução” para uns e de “golpe” para outros.

Inicialmente o governo revolucionário manteve a Constituição, o funcionamento do JUDICIÁRIO e do LEGISLATIVO, mas impôs o bipartidarismo e o processo de eleições indiretas. Foi o suficiente para agravarem os atos terroristas, as tentativas de guerrilha urbana e rural, conduzidas por facções apoiadas pelo Movimento Comunista Internacional (MCI) e defensores da Luta Armada.

Enquanto o campo político caracterizava uma centralização do poder pelo grupo militar, no setor econômico o País cresceu por quase vinte anos à taxas mais elevadas do mundo, o “Milagre Brasileiro”, que alçou o BRASIL da 48ª para a 8ª posição no ranking das nações. Tal sucesso foi atribuído ao nacionalismo, à repulsa da população à ideologia e aos métodos violentos do Comunismo, e a eficiente ação das Forças Armadas derrotando todas as tentativas de guerrilha.

No campo econômico, elementos essenciais como TRANSPORTES, COMUNICAÇÕES, ELETRICIDADE, PETRÓLEO e ENERGIA ATÔMICA, passaram a ser manejadas pelo próprio País, havendo continuidade no planejamento governamental com o aumento da estatização.
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No final de 1978, vencida a luta armada, o governo encaminhou ao Congresso Nacional a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 11, que tratava da anistia aos que teriam cometido crimes políticos entre setembro de 1964 e dezembro de 1978 e restabelecia as liberdades fundamentais, inclusive a de imprensa.

Assim o BRASIL estava redemocratizado, e a AMAZÔNIA, por exemplo, tinha sido alvo de uma integração e evolução jamais vistas no seu processo histórico.

Naquela época, mais do que hoje, mostrou-se problemático enfrentar o TERRORISMO com a manutenção das liberdades democráticas. Para o enfrentamento da GUERRILHA, o Governo adotou medidas de exceção, com redução das liberdades civis, que conduziram buscas, interrogatórios, prisões e baixas, estas no contexto da “guerra-suja” em torno de menos de quinhentos, no Brasil ameaçado na sua Segurança Nacional pelo MCI.

Após a anistia, o retorno de exilados alimentou intensa propaganda contra os militares que combateram as facções comunistas responsáveis por atos de terrorismos, sequestros, assaltos a bancos e justiçamentos, isto é “assassinatos” praticados por comunistas.

Derrotada, a esquerda brasileira infiltrada na MÌDIA e nas UNIVERSIDADES passam a adotar as teses de ANTONIO GRAMSCI que conduziriam à mistificação da história, escrita pelos vencidos, um “truque para o trato com os inimigos do comunismo”.

Passaram então, de forma cívica e surpreendente a insistir, com relativo sucesso, como se fossem “heroicos defensores da sociedade democrática” e que “lutavam contra uma descabida repressão autoritária”.

Com a anistia, ao contrário do que difundem, os comunistas brasileiros não lutaram pela liberdade e contra a ditadura militar. Mesmo com subsídios externos foram derrotados ao tomarem a iniciativa da luta armada e do terrorismo para impor a ideologia totalitária e para transformar o Brasil em um satélite do Comunismo Internacional.

Mudou a estratégia e passou a orquestrar e radicalizar as Teses dos Direitos Humanos, sem se preocupar de que sua VIOLAÇÃO parecia justa para manter o regime comunista onde estivesse estabelecido, como em CUBA e na CHINA, mas intolerável para combatê-lo. Enfim criaram e difundem uma outra versão da HISTÓRIA. Conseguiram até aprovar no Congresso Nacional as leis mais absurdas que a verdadeira HISTÓRIA há de desmistificar um dia:

- a que criou a inútil e mentirosa “Comissão da Verdade” para denegrir os militares de forma vil e odiosa. O Brasil não merece tal descalabro. O futuro mostrará as consequências nefastas da irresponsabilidade de nossos legisladores...
- a que indenizou indevidamente subversivos, terroristas, etc, etc...

A despeito de intensa devassa que os opositores fizeram sobre o período de 1964-1984, em uma verdadeira “caça às bruxas”, não foram identificados episódios político-administrativos que envolvessem IMORALIDADE. Pesquisas de opinião pública continuam atribuindo aos militares brasileiros o mais alto grau de confiança.

Seguiram-se de 1985 até hoje, anos de baixo nível de crescimento, recuando em 2005 da 8ª posição para a 15ª...

Os efeitos das “DÉCADAS PERDIDAS” foram desastrosos para o País, em virtude do abandono de vários projetos em curso e/ou pela falta de manutenção de obras implantadas.


SALVE 31 DE MARÇO DE 1964!



ASMIR de Três Corações

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