O ano de 2015 iniciou com a evolução de vários acontecimentos político-econômico-sociais que nos fazem vislumbrar incertezas projetadas em um futuro próximo.
O desdobrar rápido dos fatos nos coloca diante de um cenário
que pende para mudanças estruturais do atual governo, até mesmo com uma
possível substituição de sua mandatária.
Nesta vertente, duas opções se fazem dignas de profunda
reflexão, qual sejam:
- Impeachment da presidente eleita
- Intervenção Militar Constitucional
Aqui não trataremos do “Impeachment”, pois valemo-nos da existência de uma farta legislação, a qual poderá servir para balizar um provável afastamento de nossa “governanta”.
Faremos um breve exercício mental sobre a segunda hipótese: “Intervenção Militar Constitucional”, que, embora também prevista em nossas leis, acreditamos ser um pouco mais, digamos... delicada.
As FFAA (forças armadas) estão acompanhando de perto toda
movimentação política, sendo que a postura atualmente adotada é apenas de
observar o desenrolar dos fatos. E sambem por que?...
Porque as FFAA sempre primaram pela observação estrita e
rigorosa das leis brasileiras. Pensar que as FFAA irão transgredir os ditames da Constituição Federal de 1988
nos parece um absurdo total. Não existe espaço para uma Intervenção Militar Constitucional, até porque o pleito
de 2014 consagrou a reeleição da “governanta” de plantão.
Não quer dizer que há satisfação nisso, porém, uma
movimentação nesse sentido é nitroglicerina pura, e poderá levar o Brasil a situação irreversível... Uma guerra civil...
O que existe é uma tentativa desesperada do ParTido de
plantão para desestabilizar a sociedade, e colocar cidadãos uns contra os
outros.
Por outro lado, quando se cogita em falar sobre um “golpe de
direita” fica pairando no ar as perguntas:
- Quem seria essa suposta “direita”?
- Existe "direita" na política do Brasil?
Nós brasileiros temos que aprender, de uma vez por todas, o que vem a ser a real DEMOCRACIA. Estamos caminhando para isso, porém, a senda é longa e tortuosa.
A quase totalidade dos partidos políticos se diz socialista-democrata, com raras exceções de alguns membros em seus quadros, porém, o povo brasileiro em geral não admite ideias comuno-socialistas, havendo na verdade, por parte dos quadros partidários, a aplicação do famoso jargão: “Farinha pouca, meu pirão primeiro!” Ou seja, a plena aplicação da “Lei de Gerson”... (todos querem “se dar bem” e tirar partido em tudo). À começar pela classe política.
A quase totalidade dos partidos políticos se diz socialista-democrata, com raras exceções de alguns membros em seus quadros, porém, o povo brasileiro em geral não admite ideias comuno-socialistas, havendo na verdade, por parte dos quadros partidários, a aplicação do famoso jargão: “Farinha pouca, meu pirão primeiro!” Ou seja, a plena aplicação da “Lei de Gerson”... (todos querem “se dar bem” e tirar partido em tudo). À começar pela classe política.
Certo ou errado, com falcatrua ou sem falcatrua,
conscientemente ou inconscientemente, o POVO FOI O RESPONSÁVEL DIRETO por tudo
aquilo que aí está.
E será este próprio POVO que DEVERÁ EVOLUIR e
DEMOCRATICAMENTE realizar as correções de rumo que se fizerem necessárias,
mas não sem um grande sacrifício, que, pelo que vemos, já estamos fazendo.
Há alguns dias, foi veiculado pela imprensa que as FFAA
iriam se retirar do cenário nas favelas cariocas. Não cabe às FFAA exercerem
uma atividade eminentemente de polícia. Se lá ainda estão é para a defesa dos
cidadãos de bem, porém cabe aos organismos de polícias federal, estadual e
municipal a defesa da sociedade neste mister.
O “estado” tem que cumprir sua finalidade, e não jogar nas costas das
FFAA a tarefa de gerir sua “incompetência administrativa” no quesito segurança.
- No caso de um improvável “golpe” de “direita”, as FFAA iriam ficar de que lado?
- Iriam cumprir sua finalidade constitucional legal, defendendo a opção “democrática” do povo brasileiro, ou, iriam apoiar o “outro lado”?
- Com isso, seria evitada uma “guerra civil” (como aconteceu em 1964) ou, isso serviria de estopim para uma amarga e sangrenta luta entre “irmãos”?
- Qual seria a opção menos traumática para nosso povo?
O atual “status quo” terá de ser resolvido dentro de toda legalidade, e, caso não se cumpram os ditames de nossas remendadas leis, aí sim, as FFAA poderão intervir se forem convocadas através dos dispositivos constitucionais para este fim.
Não cabe as FFAA trazer para si a responsabilidade de
iniciar uma “guerra civil”!
Pense bem!
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